O Golpe de Estado no Egito em 2013 ocorreu quando o governo do então presidente do Egito, Mohamed Mursi, foi declarado removido por Abdul Fatah Khalil AlSisi, o ministro da Defesa.
O Exército do Egito depôs o primeiro presidente democraticamente eleito do país, Mohamed Mursi. A Constituição foi suspensa e o chefe da Suprema Corte de Justiça do Egito, Adli Mahmud Mansour, tomou posse como presidente interino do país.
O que aconteceu?
O comandantegeral das Forças Armadas do Egito, o general Abdul Fattah alSisi, declarou que a Constituição havia sido suspensa e que o presidente da Suprema Corte Constitucional assumirá poderes presidenciais, derrubando o presidente Mohamed Mursi. De acordo com o general, o líder da Suprema Corte Adli Mansour irá comandar um governo interino formado por tecnocratas até que eleições presidenciais e parlamentares sejam convocadas. A mais alta autoridade islâmica do país, o líder da Igreja Copta, principal oposição, Mohammed ElBaradei, se pronunciou após o general, dando sua posição para a oposição.
Uma declaração feita citou Mursi como denunciando o anúncio do Exército como sendo um "golpe completo categoricamente rejeitado por todos os homens livres de nossa nação". Soldados, apoiados por veículos blindados, asseguraram locais importantes da capital, Cairo, enquanto centenas de milhares de manifestantes de oposição e partidários de Morsi foram às ruas.
Por que o presidente foi deposto?
A oposição pública a Mursi, o primeiro presidente democraticamente eleito do Egito, vinha crescendo desde novembro de 2012. A fim de garantir que a Assembleia Constituinte, dominada por seus aliados muçulmanos da Irmandade Muçulmana, poderia concluir a elaboração da nova Constituição do país, ele expediu um decreto concedendo a si mesmo amplos poderes. Após dias de protestos da oposição, ele concordou em limitar o alcance dos poderes que havia se concedido. Mas houve novos protestos ao final do mês quando a Assembleia Constituinte aprovou às pressas uma versão da Constituição a despeito de um boicote por parte de liberais, secularistas e da Igreja Copta.
Pedro de Paula Ramos Umbelino, 3° ano de Eletrônica ;)
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