sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A ação internacional pelo desarmamento civil

A questão do desarmamento não é pontual, não parte de um país ou outro. Ante isso, é quase que uma "consciência" que está a abranger muitos governos mundo a fora. No Brasil não é diferente, o país recebe apoio (lê-se "sofre imposição") estrangeira na questão de desarmar a sua população. A ONU com seu discurso, veja bem 'discurso' de paz, encabeça a campanha de desarme civil por todo o globo. Entre os países mais notáveis temos Inglaterra e Austrália (não é engraçado que ambos sejam ilhas?).

Na Austrália, país que adotou o movimento desarmamentista no ano de 1996, os números falaram por si só: "[em um período de um ano] assaltos à mão armada aumentaram 44% (sim, 44%). No estado de Victoria, os homicídios com armas de fogo aumentaram 300%". Com a desculpa de "abaixar o índice de criminalidade", as autoridades estão dispostas a retirar das mãos da população as armas de fogo, que quando em posse de um cidadão legal causa grande risco à comunidade em geral, algo que não carece quando tais armas estão em poder de grupos criminosos...

O seminário internacional "Cidadania Participativa, Responsabilidade Social e Cultural num Brasil Democrático", realizado no Rio de Janeiro no ano de 1993, teve como consequência a fundação da grande patrocinadora do movimento de desarmamento do Brasil, a saber, a ONG Viva Rio. É engraçado notar que um seminário em que há a palavra 'democrático' em sua fachada, tenha se prestado a estreitar ainda mais o sentido de "democracia", fazendo com que o povo perda até mesmo o seu poder de auto-defesa. Mas o que se esperar de um seminário cujo o patrocínio e participação são por conta de, entre outros, instituições como as fundações Rockefeller, que ao mesmo tempo que patrocinam o desarmamento aqui, patrocinam grupos armados, algo que ficou claro durante a Primavera Árabe. Tais entidades a favor do desarmamento populacional contam com o apoio de políticos e figuras midiáticas que não abrem mão de sua segurança privada. 
O desarmamento civil é só o início, o próprio relatório elaborado pelo conselho da ONU já pediu também o fim da Polícia Militar no Brasil. A Iansa (não confundir com um Orixá de mesmo nome), cuja sigla significa "International Action Network of Small Arms" – "Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas", um conjunto de 186 ONGs inclusive a ONG Viva Rio, fundada em maio de 1999, atua como uma central de coordenação da campanha internacional de desarmamento, com um intuito de implantar uma junta global de responsabilidade das Nações Unidas.

Um país com sua população desarmada, sem polícia oficializada, este é o desejo da digníssima senhora ONU? E o que fazer quando os próprios defensores da paz desarmada atuam com armas? Até porque as Forças de Manutenção da Paz da ONU atuam no cessar fogo com seus soldados balançando ao vento suas lindas boinas azuis. O que defendem é simplesmente o monopólio da força, desejam anexar os países à seus moldes, anexariam os planetas se pudessem, "Ou Senhor ET, doe aqui sua pistola raio laser para segurança universal".

Uma das medidas que encabeçam a lista de afazeres de um Estado para com a população, quando este caminha para um poder totalitário, é sem dúvidas o desarmamento civil. A Alemanha nazista de Hitler por exemplo se ocupou em desarmar todos aqueles que posteriormente foram as suas vítimas. O mesmo ocorreu com os armênios mortos pelo governo otomano, sem falar nos estados que adotaram o socialismo.


José Nilson Trajano da Costa Filho, Eletrônica 3º ano.

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