Desde que nascemos somos preparados para o mundo do trabalho, entramos na escola porque 'sabemos' que esse é o caminho mais facil para se inserir no mercado de trabalho, mas durante a nossa caminhada pela vida escolar somos acopanhados de muitas duvidas, dúvidas guiadas pelos nossos sonhos e desejos, e a que mais nos persegue é a que área do mercado seguir, pois podemos fazer tantas coisas e ao mesmo tempo tão poucas...
Ao chegarmos as portas da Universidade nos deparamos com o vestibular, a prova para a qual somos preparados a vida toda ate então, e esse mundo universitário nos oferece varias portas para diferentes mundos, e assim vamos buscar o mundo no qual achamos que vamos encontrar a felicidade, seja ela uma felicidade própria ou o sucesso financeiro, entretanto entramos em contradição com nossa liberdade ao ponto em que ao escolhermos uma porta outras se fecharão e o pior é que ainda há a possibilidade de estarmos seguindo o caminho errado, logo durante esse estágio da nossa vida vivemos um momento de muitas oscilações, ao ponto em que não mantemos uma estabilidade emocional para tomarmos decisões certas e concretas para nosso futuro.
Os jovens procuram em sua maioria conciliar a vida escolar e profissional com as diversões que o mundo oferece, mas essas diversões entram em atrito com o mundo escolar e profissional ao passo que se tornam grandes distrações para os objetivos traçados até então, entretanto jovens buscam a afirmação na vida a partir de quando vão amadurecendo com as experiências vividas e com a liberdade adquirida com o avançar da idade, essa maturidade gera um dever de responsabilidade sobre as próprias atitudes que são observadas pela sociedade ao seu redor que espera sempre não o melhor que o jovem pode oferecer, mas sim o melhor que o sistema pode tirar do jovem.
Enfim, o jovem é cercado por um mundo novo, fragmentado de ideologias que se impõem sobre os sonhos do jovem, que sempre acredita que se ele der o máximo de si, vai conseguir chegar a topo da sociedade e assim se destacar entre milhares, então vamos vivendo nessa realidade utópica, até cairmos no abismo da monotonia que construímos durante a vida em um sistema, que através de suas instituições que deveriam abrir nosso pensamento vão nos deixando passivos e indiferentes as diversas questões que alienam o modo de pensar e viver, e assim o jovem deixa de ser jovem, deixa de sonhar, deixa de querer, aprende aceitar sem questionar, e logo, morre sem ter vivido.
José Maria Peixoto Júnior - Eletrônica 3 Ano - IFG
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